Irã ou República Islâmica do Irã é um país localizado no Oriente Médio, um subcontinente da Ásia. O país possui uma área de 1 648 000 km², onde vivem cerca de 74,1 milhões de habitantes.
A topografia do país é constituída basicamente por planaltos, havendo uma cadeia de montanhas ao redor dos mesmos. Na parte central estão estabelecidos dois desertos, o Dasht-e-kavir e o Dasht-e-Lut. Ao norte, próximo ao Mar Cáspio, se encontram as montanhas Elburz, que abrigam vulcões em atividade. Essa área montanhosa possui o ponto mais elevado do país, o Monte Demavend, com 5.671 metros de altitude.
Assim como a maioria dos países do Oriente Médio, o Irã possui em seu território poucos recursos hídricos. Há basicamente três grandes rios, são eles: Karun, Atrak e Safid. São identificados dois tipos de climas na região, o árido subtropical e o subtropical de altitude.
A economia iraniana está extremamente vinculada à produção de petróleo. A exportação do país está ligada a produtos como tapetes, frutas secas e especiarias.
Apesar das adversidades climáticas, a agricultura desempenha um importante papel na composição do PIB do país. O Irã produz trigo, cevada, centeio, milho, sorgo, algodão, arroz, uvas, maçãs, peras, pêssegos e bananas.
Na pecuária se destaca na criação de ovinos, caprinos e camelos. Já na pesca, a atividade não tem sido explorada em todo seu potencial.
Dados gerais do país
Nome: República Islâmica do Irã.
Gentílico: iraniano (a).
Capital: Teerão
Arte e Cultura
As primeiras produções artísticas da cultura remontam-se ao V milênio a.C. e consistem em figurinhas de barro e vasilhas de cerâmica feitas sem torno e decoradas com pinturas que imitam o trançado do vime.
O conhecimento da metalurgia dá lugar ao desenvolvimento de uma notável indústria do bronze. A arte do metal, assim como, o da cerâmica, desenvolvem-se notavelmente através das diferentes épocas.
A arquitetura e os baixo-relevos, especialmente os que sobrevivem em Persépole, Naqsh-e Rostam e Passárgada, demostram a grande habilidade dos antigos construtores. As edificações dos templos dos sasánidas distinguem-se por seus tetos abovedados, pelo uso de pedras e morteiros e por suas louças elaboradas em barro, prata e ouro. Com a aparecimento do Islão, extenderam-se consideravelmente as manifestações artísticas, como a literatura, a arquitetura, a cerâmica, os tecidos, a cristaleria, a pintura e a miniatura.
O artesanato iraniano goza de fama mundial, especialmente a fabricação de tapetes. O tapete iraniano é um símbolo da arte e indústria deste povo e suas orígens remontam-se aos inícios da cultura persa. A maestria na preparação de tecidos originou-se pela necessidade de manter aquecidas as casas na terras altas e poupar combustível. Sua evolução enriqueceu tanto as cores e desenhos, que ninguém pode competir com eles. Esta maestria tem permanecido com a passagem dos séculos e hoje em dia os tapetes persas ornamentam os chãos de palácios, museus de prestígio, coleções particulares, etc.
Quanto à figuras literárias, Firdusi (o paradisíaco), que viveu no século X, está considerado como o criador da poesía épica da literatura neo-persa.
Sua obra principal é o Shahname (Livro dos Reis), que relata em uns sessenta mil versos duplos, antigas lendas épica persas. Destacam, também, Jayyam, poeta filósofo, Hafiz, lírico e gnóstico e Sadi, poeta lírico. Já neste século distingue-se Hedayat, considerado o maior prosista persa contemporâneo.
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